Doença pode afetar a pele, articulações, sistema nervoso, coração e músculos.
A "Doença de Lyme" (DL) é a doença transmitida pelos vetores mais comum nos EUA (cerca de 30.000 casos por ano) e na Europa (aproximadamente 65.000 a 80.000 casos por ano). No entanto, as estatísticas atuais refletem apenas os casos relatados, os números reais podem ser de 5 a 10 vezes maiores devido aos frequentes diagnósticos errôneos da doença.
No Brasil não há estatísticas definidas sobre o número de infecções pois falta divulgação científica e conhecimento clínico, razão pela qual milhares de pacientes sofrem tendo um diagnóstico tardio (NT)*. A doença de Lyme manifesta-se como uma doença inflamatória que pode afetar vários órgãos do corpo. Em sua fase inicial (localizada) afeta principalmente a pele. Em fases posteriores (disseminada e crônica) a inflamação espalha-se para as articulações, sistema nervoso e, em menor grau, coração, músculos e outros órgãos.
A transmissão da doença de Lyme começa a partir da picada dos carrapatos, ectoparasitas que se alimentam de sangue de humanos e animais. O carrapato é infectado com bactérias do gênero Borrelia do hospedeiro contaminado e depois, ao picar o ser humano, transmite a doença.
Existe uma percepção comum de que os pacientes tratados com antibióticos nos estágios iniciais da doença de Lyme se recuperam rápida e completamente, e que os estágios posteriores da doença também podem ser tratados de forma eficaz, embora a recuperação seja mais lenta. No entanto, na realidade, muitos pacientes que seguem o tratamento com o antibiótico adequado podem enfrentar sintomas persistentes da doença de Lyme, como dores articulares, musculares e fadiga. Os sintomas podem durar muitos meses ou até anos, diminuindo a qualidade de vida e dificultando o sucesso dos tratamentos subsequentes. Tratamentos antibióticos de longo prazo são frequentemente associados a efeitos colaterais graves e não são recomendados por muitos médicos. Em busca de uma terapia eficaz para a DL, o Instituto de Pesquisa Dr. Rath testou 45 compostos naturais contra duas espécies de Borrelia: Borrelia burgdorferi sensu stricto (o patógeno causador da doença de Lyme nos EUA) e Borrelia garinii (o patógeno causador da doença de Lyme na Europa), levando em consideração todas as suas formas morfológicas.
Os resultados mostraram que todos os compostos testados inibiram o crescimento bacteriano. As substâncias mais eficazes que induziram a morte das formas arredondadas latentes de Borrelia foram ácido cis-2-decenóico, ácido rosmarínico, baicaleína, monolaurina, luteolina e alga marinha (iodo). Cinco dos compostos, baicaleína, luteolina, monolaurina, ácido cis-2-decenóico e alga marinha (iodo), também podem reduzir colônias semelhantes formadas por Borrelia burgdorferi, embora apenas baicaleína e monolaurina possam reduzir a formação de biofilme por Borrelia garinii. (publicação no Journal of Applied Microbiology 2015).
Saiba muito mais sobre a Doença de Lyme acessando nossos artigos científicos nos links abaixo. (Use o tradutor do seu navegador para a língua portuguesa):
História, causas, diagnóstico e tratamento natural da doença de Lyme.
Benefícios dos extratos de plantas na doença de Lyme (parte 1)
Benefícios dos extratos de plantas na doença de Lyme (parte 2)
Fitoquímicos e micronutrientes contra a Borrelia spp (atualização).
Vitamina C e D3 em cooperação com Doxiciclina contra Borrelia burgdorferii e Borrlia garinii.
* (NT) No Brasil existe muita dificuldade para o diagnóstico e tratamento da Doença de Lyme, raramente com uso de micronutrientes e fitoquímicos associados aos antibióticos. Abaixo uma lista de grupos no facebook para falar sobre a doença e trocar experiências: https://www.facebook.com/groups/329263864535955/?
https://www.facebook.com/vencendoadoencadelyme/about https://www.facebook.com/groups/274170679882749/
Artigo original publicado em: https://drrathresearch.org/latest-news/item/3-new-findings-in-lyme-disease-research
* (NT) Nota do Tradutor