O investimento farmacêutico ocidental no negócio com as doenças humanas criou um mercado global para os medicamentos patenteados;
A ciência da saúde natural como base para a era dos cuidados preventivos de saúde;
Brasil e demais países do BRICS partilham a responsabilidade nessa transição global em direção à "Saúde para Todos".
I. Século XX - Século do genocídio e da pilhagem global
O século 20 entrará para os anais da História como o século do genocídio e da pilhagem global organizada, praticada contra a humanidade em nome de um negócio trilionário criado através do investimento farmacêutico num mercado que se beneficia com a existência das doenças.
Os fundamentos desse modelo de negócio farmacêutico:
1. Não é um negócio com foco na melhoria da saúde, mas uma indústria de investimentos comprometida em aumentar os lucros dos acionistas.
2. Esse negócio se mantém com a existência das doenças. O objetivo é expandi-las cada vez mais dentro dos mercados mundiais para vender medicamentos patenteados. A prevenção e erradicação das doenças é incompatível com esse modelo comercial.
3. O retorno do investimento para essa indústria trilionária é determinado pelos royalties das patentes. Assim, a patenteabilidade de drogas sintéticas é a base fundamental desse esquema.
4. A utilização de tratamentos naturais baseados em moléculas naturais como as vitaminas, que não são patenteáveis, são completamente incompatíveis com esse modelo de negócio e têm sido a maior ameaça a sua existência no último século.
5. A estratégia utilizada para manter funcionando esse negócio trilionário diante da opinião pública é omitir dados científicos relevantes, como o fato de que as doenças humanas atuais mais comuns não existem em proporções pandêmicas entre outras espécies animais. Ataques cardíacos, derrames, hipertensão, diabetes, câncer metastático e outras doenças tornaram-se pandemias apenas entre os seres humanos (o que se explica pelo fato de que o homem, ao contrário dos animais, não tem capacidade de produzir vitamina C em seu próprio organismo).
II. Anos de Transição
• No início dos anos 90 esse esquema de exploração global foi desafiado. A deficiência de micronutrientes foi identificada como a principal causa das doenças cardiovasculares. Essa descoberta explicava pela primeira vez porque ataques cardíacos e derrames eram pandemias específicas de seres humanos, estando ausentes em outras espécies. Consequentemente, uma ótima ingestão de vitaminas e outros micronutrientes essenciais, não patenteáveis, foi a principal abordagem para desenvolver tratamentos que pudessem controlar e acabar com as pandemias humanas.
• Durante as décadas seguintes, apesar da feroz resistência do lobby do negócio farmacêutico, o número de publicações científicas no campo da saúde natural aumentou exponencialmente. Paralelamente, a produção global de vitamina C aumentou mais de 30 vezes e, o mais importante, a taxa global de ataques cardíacos e derrames diminuiu significativamente.
• Apenas uma década após as publicações dessas descobertas científicas, a China tornou-se o primeiro grande país do mundo a incorporar o fornecimento ideal de micronutrientes em sua política nacional de saúde, como medida para melhorar a saúde de seus cidadãos e garantir a prosperidade econômica do país no futuro.
O “status quo” reage
• O negócio de investimentos farmacêuticos foi endossado por nações europeias e norte-americanas, unidas pelo objetivo de controlar a economia mundial a partir de um punhado de países exportadores de produtos farmacêuticos.
• A União Europeia de Bruxelas, liderada por lobistas políticos eleitos à margem do poder executivo (a Comissão Europeia) é transformada em um politburo global do negócio de investimentos farmacêuticos, compelindo os continentes a aceitarem “voluntariamente” suas leis de patentes estranguladoras sob a aparência enganosa de um "livre comércio".
• Para assegurar esse negócio inescrupuloso a todo custo, ao invés de ser dissolvida após o fim da União Soviética em 1989, a OTAN foi comissionada e transformada no braço militar que assegura a expansão do investimento farmacêutico.
• Durante o início do século XXI, a explosão de conhecimento no campo da saúde natural através da pesquisa científica atingiu novas dimensões com milhares de estudos publicados em todos os campos da medicina. O rápido progresso dos tratamentos de saúde não patenteáveis forçou a reação de políticos e militares envolvidos com o negócio de investimentos farmacêuticos.
• A atual crise internacional é causada principalmente pela exposição desse modelo de negócio com as doenças, revelada agora como uma fraude gigantesca contra a humanidade, com perigosas consequências para os lobistas políticos que a codificaram.
• Os planos agressivos da OTAN contra a Rússia e China visam duas potências mundiais que:
1) Nunca participaram da pilhagem global do negócio de investimentos farmacêuticos;
2) Como potências militares são capazes de proteger essa transição histórica preservando o direito da humanidade a um mundo de "Saúde para Todos".
III. Século 21: Século de Libertação da Saúde Humana
Ao longo do século XXI, o negócio de investimento farmacêutico genocida será substituído por estratégias globais de saúde preventiva.
Os fundamentos da atenção médica no século 21:
1. Ao contrário do negócio farmacêutico que prospera com a expansão das doenças como mercado para uma indústria de investimentos, a saúde do futuro se concentrará na prevenção e, finalmente, na erradicação das doenças atuais mais comuns.
2. Uma condição prévia para atingir esse objetivo é o reconhecimento do fato científico de que as doenças começam no nível das células, e não nos órgãos. Vitaminas e outras moléculas bioativas são reguladores chave do metabolismo celular em sua multiplicidade de reações bioquímicas e a deficiência desses micronutrientes é a causa mais frequente de mau funcionamento celular e do surgimento das doenças.
3. As fontes naturais dessas moléculas bioativas tem origem agrícola e marítima, podendo ser cultivadas e colhidas em quase todas as partes do mundo, fornecendo assim suprimentos para o sistema de "Saúde para Todos".
4. Esse novo sistema de saúde orientado para a prevenção não será mais um domínio exclusivo dos profissionais da área médica, que são econômica e dogmaticamente compelidos pela “medicina ocidental” e pelo negócio de investimento farmacêutico. Ele incluirá especialistas independentes de todas as áreas das ciências da vida, incluindo biologia, bioquímica, biologia molecular, celular, entre outras.
5. A implementação de projetos e políticas de saúde preventiva não será mais uma ação exclusiva baseada na prescrição de medicamentos patenteados, mas a tarefa de várias pessoas em uma sociedade que se pretende livre. Os quintais comestíveis das residências, os jardins escolares e as hortas comunitárias serão as peças centrais desse sistema de saúde preventiva. Milhões de pessoas comuns serão seus arquitetos.
O Brasil e a aliança BRICS
O Brasil faz parte de uma aliança global com a Rússia, Índia, China e África do Sul no grupo BRICS. Essa aliança de nações está predestinada a liderar a transição histórica da humanidade em direção à saúde preventiva pelas seguintes razões determinantes:
• Os países BRICS totalizam cerca de 25% do território mundial, o que lhes confere capacidade de ampliar o potencial de fornecimento de produtos destinados a saúde preventiva derivados da terra e do mar.
• Com uma população de mais de três bilhões de pessoas, os países BRICS compreendem mais de um terço da população mundial.
• Somente no Brasil, mais de 1,3 milhões de pessoas morrem a cada ano de ataques cardíacos e derrames, doenças praticamente desconhecidas em todo o reino animal.
• O Brasil e outras nações BRICS já possuem conhecimentos substanciais sobre saúde natural reconhecidos pela ciência. Esses conhecimentos devem ser partilhados a fim de fazer a humanidade avançar rapidamente em direção à prevenção e eliminação de doenças.
• Juntos, o grande território do Brasil e demais países BRICS oferecem um potencial quase ilimitado para o uso agrícola na produção sustentável de frutas e vegetais ricos em vitaminas. Além disso, as gigantescas costas marítimas podem ser utilizadas como fonte de recursos para obtenção de remédios naturais de base marítima, como óleo de peixe e algas.
• A produção e colheita desses produtos de saúde advindos da terra e do mar podem se tornar a base sustentável, segura e eficaz para um novo sistema nacional de saúde orientado para a prevenção. Tal modelo produtivo economizaria dezenas de bilhões de reais em comparação com os gastos atuais com a saúde pública. Ao mesmo tempo, a produção sustentável de alimentos naturais voltados para a saúde poderia impulsionar a indústria de exportação.
• Os BRICS poderão ser acompanhados por outras nações do mundo no sentido de se tornarem uma contraposição pacífica à OTAN e outras alianças militares que estão buscando expandir-se globalmente.
• Nessa visão globalizada o Brasil, juntamente com outras nações BRICS, se tornariam líderes mundiais na transição da humanidade rumo a erradicação das doenças evitáveis.
• Cada estudo e pesquisa publicados sobre os benefícios dessa produção natural orientada à saúde preventiva exporia cada vez mais os interesses e as consequências genocidas do negócio farmacêutico com as doenças.
• Em qualquer parte do mundo, todos os espaços que produzem alimentos ricos em vitaminas seriam um trampolim para a Era da saúde preventiva.
• Essa iniciativa de saúde preventiva do Brasil e de outros países BRICS seria vista como um forte sinal para outros países se juntarem num movimento global.
Parceria com as Nações em Desenvolvimento
Em última análise, o mundo inteiro, particularmente as nações em desenvolvimento, poderiam se beneficiar de tal iniciativa global.
• As condições climáticas tropicais e subtropicais da maioria das nações em desenvolvimento permitirão a produção abundante de frutas, vegetais e outros produtos ricos em vitaminas.
• Isso servirá para alimentar e melhorar a saúde de centenas de milhões de pessoas fornecendo, ao mesmo tempo, um grande incentivo para uma nova indústria de exportação.
• Um pré-requisito importante para essa colaboração globalizada é a não exploração comercial da transferência de conhecimentos sobre saúde. As tecnologias patenteadas, quando utilizadas, devem ser compartilhadas gratuitamente com governos e instituições públicas dos países em desenvolvimento, a fim de acelerar seu crescimento econômico e sua independência, libertando-os de serem forçados a desperdiçar enormes quantidades de recursos financeiros com a importação de medicamentos patenteados.
Conclusão
A implementação de tal estratégia global porá fim ao longo ciclo de pilhagem do inescrupuloso negócio da exportação farmacêutica.
Também liberará os recursos econômicos da humanidade para enfrentar seus maiores desafios além da preservação da paz mundial:
A eliminação da fome, da desnutrição, do analfabetismo, do desemprego em massa e, finalmente, ajudará a superar o abismo entre as nações ricas e pobres.
Dr. Matthias Rath foi colega de trabalho e amigo próximo do falecido Prêmio Nobel Dr. Linus Pauling, um eminente cientista do século 20. No início dos anos 90, os dois cientistas publicaram uma descoberta científica inovadora que identificou a deficiência crônica de vitaminas como a principal causa da doença cardiovascular, a maior assassina do nosso tempo.
Essas descobertas sobre a importância das vitaminas não patenteáveis foram combatidas com grande resistência pelo negócio farmacêutico de investimentos em medicamentos patenteados. Apesar dessa resistência, essas descobertas científicas contribuíram para um declínio significativo na taxa global de mortalidade por ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais nas últimas três décadas.
Fonte: Dr. Matthias Rath - Fundação Rath - 06/2022.
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Divulgação: Saúde para Todos Brasil