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Foto do escritorMarcos Paulo Carlito

Inflamação, por lesão ou infecção, pode ser tratada naturalmente.

Conheça a abordagem da Medicina Celular para a inflamação, base de muitas doenças degenerativas crônicas como artrite, pericardite, gastrite, dor crônica, asma, esclerose múltipla, aterosclerose, câncer entre outras doenças.


Inflamação, por lesão ou infecção, pode ser tratada naturalmente

A inflamação é um processo complexo que acompanha e agrava muitas condições patológicas crônicas, como artrite, asma, aterosclerose entre muitas outras. Nossos estudos indicam que os diversos mecanismos celulares e sinais biológicos envolvidos na inflamação podem ser controlados naturalmente por uma combinação de vitaminas, aminoácidos e bioflavonóides atuando em sinergia biológica.


A inflamação é a resposta do organismo a uma lesão tecidual ou a uma invasão por agentes estranhos, como vírus, bactérias e outros microrganismos. É um mecanismo de proteção que nosso corpo utiliza para remover o agente patológico e iniciar o reparo tecidual. No entanto, esse é um mecanismo temporário e a inflamação pode se transformar em patologia ao tornar-se excessiva e crônica. A inflamação de longa duração pode desencadear efeitos tipo cascata com respostas e sinais biológicos que iniciam atividades celulares anormais, causando danos nas células e tecidos vizinhos que estão saudáveis.


O processo de inflamação envolve uma variedade de moléculas produzidas localmente. Esses chamados mediadores inflamatórios incluem substâncias que estão presentes em nosso plasma sanguíneo, como a enzima plasmina e outros componentes envolvidos na coagulação do sangue e liberação de histamina. Existem também mediadores celulares liberados pelos glóbulos brancos e incluem várias substâncias como leucotrienos, prostaglandinas, citocinas, interleucinas e muitas outras. Muitos anti-inflamatórios funcionam impedindo a formação desses mediadores ou bloqueando suas ações nas "células alvo" cujo comportamento é modificado pelos mediadores.


A inflamação pode ocorrer repentinamente como uma reação aguda, como uma resposta a uma lesão. Os sintomas são calor, vermelhidão, inchaço e dor na área afetada. A inflamação também pode persistir por muito tempo em relação a infecção duradoura, ulceração, irritação ou doença autoimune, e pode se tornar um processo crônico. Essa inflamação é muitas vezes a base para muitas doenças degenerativas crônicas que levam anos para se desenvolver. A inflamação crônica nas articulações leva à artrite, nas membranas ao redor do coração à pericardite e no estômago causa gastrite. A inflamação acompanha a dor crônica, asma, esclerose múltipla, aterosclerose, câncer e muitas outras doenças.

 

Medicina convencional:


Pacientes que sofrem de distúrbios inflamatórios geralmente tomam analgésicos para aliviar a dor. Embora esses medicamentos possam diminuir o sofrimento da dor, eles não eliminam a causa da inflamação. Os tratamentos que visam a inflamação envolvem o uso de esteroides sintéticos e uma família de “anti-inflamatórios não esteroides” (AINEs), ambos com muitos efeitos colaterais indesejáveis.


AINEs são amplamente utilizados especialmente para uma variedade de problemas musculares e articulares. Essas drogas inibem as enzimas que são necessárias para a formação de prostaglandinas. Embora possam ajudar a aliviar os sintomas, também têm efeitos negativos para a saúde.


O efeito colateral mais grave e com risco de vida dos AINEs são complicações gastrointestinais, como as que levam a sangramentos. Uma nova classe de medicamentos chamados inibidores COX2 (como VIOXX) não foi associada a esse problema. No entanto, o VIOXX foi retirado do mercado porque aumentava o risco de morte por ataque cardíaco.

 

Pesquisa em Medicina Celular:


Vários estudos científicos mostraram que a nutrição adequada ajuda a controlar a inflamação e que a deficiência de alguns micronutrientes podem agravar as respostas inflamatórias.


O foco da pesquisa em medicina celular tem sido o desenvolvimento de sinergias de nutrientes e compostos naturais que podem tratar vários processos patológicos no nível celular. Ao usar nutrientes específicos e combinados, conseguimos atuar simultaneamente em múltiplos processos obtendo efeitos superiores com doses mais baixas de nutrientes.


Documentamos os efeitos anti-inflamatórios de uma mistura de micronutrientes composta de vitamina C, aminoácidos e fenólicos de chá verde nas células do músculo liso da aorta humana. Tais descobertas são importantes em relação, por exemplo, aos processos inflamatórios associados à progressão da aterosclerose.


Além disso, demonstramos "in vivo" que uma mistura de micronutrientes específicos enriquecidos com flavonoides cítricos, como hesperidina, naringenina e quercetina, foi eficaz na redução significativa de vários mediadores inflamatórios e citocinas na inflamação sistêmica. Os resultados mostraram que a suplementação de micronutrientes proporcionou melhor proteção contra a inflamação do que o ibuprofeno e resultou na redução da expressão de COX2 e várias outras citocinas inflamatórias. É importante observar que, enquanto os inibidores farmacêuticos COX2 apresentam efeitos colaterais com risco de vida, os micronutrientes são seguros e fornecem benefícios adicionais à saúde.

 
 

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